Programação
Oficinas confirmadas:
Oficina de fitopreparados e cosméticos naturais
Práticas de tintura, pomada e xarope. Cosmética natural (sabonete, desodorante, pó dental, batom de urucum), aromaterapia.
Pastoreio Racional Voisin – PRV
Fábio Coibra Ferraz – Laboratório de Etologia Aplicada e Bem Estar Animal – LETA
O Pastoreio Racional Voisin (PRV) é uma prática de manejo agroecológico das pastagens utilizando altas cargas instantâneas de animais, favorecendo a biocenose do solo, promoção de um pasto vigoroso e nutritivo, com alto poder de resiliência, que recupera o solo, garante a sustentabilidade e produz ganhos nos resultados produtivos diretamente relacionados ao aumento da renda do(a) agricultor(a).
A metodologia ficará a cargo do grupo que estará participando, ou seja, caso tenham mais pessoas que desconhecem por completo o PRV propõe-se um espaço mais explicativo e teórico, com slides e muitas fotos. Caso tenham mais pessoas que conhecem o PRV, trabalharemos uma dinâmica mais com cara de oficina, com apoio de uma maquete didática para visualizar melhor um projeto de PRV. Estarei preparado para ambos.
Oficina Bancos de Sementes Agroecológicas: Fundamentos, Experiências, Multiplicação e Conservação.
Antonio Parra (CPMO/UFSCar), Clayton França (Kokopelli Brasil), Lucimara (UFSCar/CARÁ), Isabelle (Unesp/Gira-Sol)
A proposta da oficina é identificar junto dos participantes o que sentem necessidade de fortalecer, esclarecer e aprender no universo dos bancos de sementes agroecológicas para direcionar o andamento dos tópicos (fundamentos, legislações, políticas públicas, experiências, multiplicação e conservação) conforme as experiências dos participantes e potencializar as iniciativas locais que se apresentarem nesse espaço. Assim, a teoria será desenvolvida em torno dessa roda de experiências direcionadas às demandas dos participantes e na parte prática é fazer o método das 3 fitas na roça (verificar o que terá nos campos do TIBÁ nessa ocasião).
Manejo agroecológico da cultura do Milho
Tauan Manieri Ferreira e Igor Ciambeli S. de Oliveira – Núcleo de agroecologia Nheengatu ESALQ/USP
A oficina tratará da cultura do milho do ponto de vista da agroecologia. Destacando a ecofisiologia da cultura, o manejo da fertilidade do sistema, suas principais interações ecológicas com o meio como insetos herbívoros e plantas espontâneas. Por fim discutindo de que forma a cultura do milho se insere em diferentes sistemas agrícolas e qual a suas contribuição para a agricultura familiar.
“Diferentes usos para banana verde – introdução à PANCS (Plantas Alimentícias Não Convencionais)”.
Camila Jacoby Rodrigues
Temos a proposta de mostrar a versatilidade de banana verde usada como biomassa para a confecção de pães, bolos e hambúrgueres. Também falaremos brevemente sobre as PANCS, reaproveitamento de alimentos e como introduzir nos pratos. Será uma oficina bem prática, onde todos botarão a “mão na massa” e aprenderão a ter autonomia na cozinha.
Brincadeiras e danças brasileiras
Vívian Parreira da Silva
Oficina de danças e brincadeiras das culturas populares brasileiras, envolvendo danças de roda, cantos, instrumentos musicais e histórias.
Falando a linguagem da Natureza: Agrofloresta como ferramenta didática.
Mônica Passarinho
A oficina “Falando a linguagem da Natureza: Agrofloresta como ferramenta didática” abordará sobre a compreensão dos princípios ecológicos – como ciclos, redes, fluxos e interdependência, aplicados no dia a dia. Esses princípios são exatamente o que as crianças vivenciam, exploram e compreendem por meio da experiência direta com o mundo natural. Como estudo de caso, compartilharemos a proposta do Projeto Um Canteiro por Criança, onde cada um faz, cultiva e maneja seu próprio canteiro agroflorestal, no intuito de despertar Seres Humanos Empáticos e Resilientes.
Feminismo e Agroecologia
Málika Simis e Suelyn da Luz -Grupo de Trabalho de Mulheres da Articulação Paulista de Agroecologia (GT-Mulheres da APA)
Os principais temas que serão abordados no espaço estão acerca do Feminismo e da participação das mulheres na construção da Agroecologia no Brasil/ América Latina, principalmente no estado de São Paulo. Falaremos também da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), da Articulação Paulista de Agroecologia (APA) e dos grupos de trabalhos de Mulheres existentes e organizados nestas articulações. Ainda estamos elaborando a metodologia e escolhendo as dinâmicas, mas pensamos em trabalhar sempre em roda de conversa, iniciando com uma “chuva de ideias” norteada por perguntas mediadoras e com um informativo impresso e elaborado pelo GT-Mulheres da ANA. O momento prático se daria por meio de uma dinâmica conhecida como “carrossel de experiências”, em que xs participantes debatem em grupos menores os temas sugeridos e preparam uma sistematização lúdica para ser apresentada a todxs ao final.
Novas Relações para uma Nova Era: A Pedagogia Social na criação de Organismos Sociais saudáveis.
Paulo Roberto Amaral Lencioni (Pitu)
Em vez de o que vemos no mundo, partiremos de como vemos o mundo e assim refletiremos sobre e através da visão fenomenológica de Goethe. A partir disso, trarei reflexões sobre como nossa sociedade atualmente se organiza, abordar o caminho social como um caminho de autodesenvolvimento, como o ser humano é organizado e como podemos criar uma sociedade trimembrada – campo Cultural, Jurídico e Econômico – em sintonia com nossa organização trimembrada – Pensar, Sentir e Querer.Uma reflexão contextualizada com nosso atual mundo para caminhar em direção a um novo mundo.
Integração participativa sobre o conhecimento de plantas que indicam a qualidade de solos
Rafael Sacomani (Socó) Pés Vermelhos UFSCAR Araras
A oficina de integração participativa do conhecimento sobre plantas que indicam a qualidade do solo terá uma primeira parte onde será contextualizadas as dinâmicas envolvidas no processo.A partir desse ponto sairemos individualmente com o tempo de 10 min (inicialmente) para coletarmos plantas que tenham a ver com a proposta a fim de identifica-las e agrupá- las em algumas características que iremos propor.
A saúde do solo através da Cromatografia de Pfeiffer
Glaucia Marques Timbó- UNESP Botucatu
A oficina abordará a análise qualitativa de solos através do método da Cromatografia de Pfeiffer de maneira empírica e intuitiva. Será apresentado uma breve introdução teórica, a prática do método assim como a interpretação interativa dos cromatogramas.
Saúde e Permacultura
Fernanda Catarucci
Teórica: A Visão Holística da Saúde na Permacultura: Prevenção,Meio Ambiente, Relações Humanas e Terapias Tradicionais e Naturais. Prática: Construção da Mandala Medicinal
Reforma Agrária Popular e Agroecologia
Patrícia Nunes – Regional MST Ribeirão Preto
Discussão sobre a reforma agrária popular proposta pelo MST e sobre a agroecologia como ferramenta política para esta reforma e para a transformação do modelo vigente de produção de alimentos. Discussão sobre a revolução agroecológica de Cuba e a metodologia “camponês a camponês” utilizada durante esta revolução.
As forças sutis e as relações invisíveis na Agricultura
Marcelo Gomes Xavier Pés Vermelhos- UFSCAR ARARAS
(Dança circular, roda com o Bastão da Fala, dinâmicas de conexão com a Mãe Terra e com todos os nossos irmãos coexistentes, dinamização de preparados biodinâmicos para aplicação na Ecovila, oração e vibração pela tomada de consciência do ser amoroso que há em cada um de nós, vibrações de cura para o planeta e os seres que o habitam)Já há muito tempo que a vida em sociedade tem feito o Ser Humano, cada vez mais, se desligar da natureza e de suas naturezas, enfim, do sutil que envolve tudo e todos. Admitimos enquanto sociedade uma cultura baseada na exploração, na dominação e no controle, em detrimento da cultura do Criar, sendo que a existência em si é criadora por excelência. A grande Teia da Vida, a rede uma que nos conecta, tende sempre a abundância e a diversidade.
Nós, enquanto seres sociais, estamos imersos num dia a dia onde apenas as interações grosseiras estudadas pela ciência natural são levadas em conta e tudo aquilo que nos é oculto tende a ser ignorado e desacreditado, como o fato da existência de um mundo mais sutil, espiritual/arquetípico e os meios de atuação deste no mundo visível, material, mesmo através de nós.
Essa oficina pretende despertar nos participantes reflexões acerca de nossa própria existência enquanto seres terrenos e como pode se dar uma atuação mais conectada deste nosso ser com as práticas agrícolas, lado a lado com os seres amigos do mundo espiritual.
“Mais puros e atentos nos tornamos canais do infinito”.
Teoria da Trofobiose
Prof. Dr. Wagner Luis Polito do Instituto de Química de São Carlos – USP
O termo Trofobiose origina-se do grego: Trophos (alimento) e Biosis (existência de vida). Ou seja: todo e qualquer ser vivo só poderá sobreviver se existir alimento adequado e disponível para ele. Segundo a teoria clássica, a resistência da planta é resultado da presença de substâncias antagônicas nos seus tecidos, ou seja, tóxicas ou repulsivas ao parasita. Ao contrário, na trofobiose, a imunidade estaria antes de mais nada relacionada com a ausência dos elementos nutritivos necessários ao desenvolvimento do parasita, seja ele animal ou vegetal (CHABOUSSOU, 2012). Portanto, de acordo com essa Teoria, os organismos vegetais só podem ser atacados por pragas e doenças, quando existir alimento disponível no sistema metabólico da planta, ou mais precisamente, quando houver excessos de aminoácidos livres ou açúcares redutores dissolvidos nos vacúolos ou na seiva das plantas. (CHABOUSSOU, 2012; PRIMAVESI, 1994; PINHEIRO MACHADO, 2004; POLITO, 2006).
Educação e Agroecologia
Pedro Coloma Medeiros, Roberto Medeiros Ribeiro- Vida
Aliar a educação popular e agroecologia. Como a educação é aboradada no campo pelos movimentos sociais e a importância da agroecologia como ferramenta de transformação da sociedade, assim como a educção, tanto no campo como na cidade.
CSA (Comunidade que Sustenta a Agricultura) e Escultura Social
Ariel de Andrade Molina (CSA Brasil), Samantha Orui (CSA Brasil) e Flávia Torunsky (CSA São Carlos)
Community Supported Agriculture é um movimento mundial que oferece alternativas para se reconectar consumidores e
agricultores, promovendo a preservação do ambiente e da paisagem agrícola, através da Economia Associativa e das Ecoagriculturas. Serão abordados dentro da temática dos Sistemas de Produção e Distribuição Agroalimentares um breve histórico da origem e evolução dos grupos organizados de agricultores e consumidores no mundo e apresentar noções básicas sobre a Filosofia e Prática da organização de projetos CSAs, em um viés que possa atender as atividades dos diferentes grupos de agroecologia que tenham interesse em iniciar ou participar de um projeto de CSA com o seu coletivo. Na parte teórica, uma roda de conversa sobre a trimembração do indivíduo e do organismo social, onde trataremos de assuntos acerca da questão da demanda e oferta de alimentos e preço justo. Após apresentação e discussão dos temas, tomará parte uma atividade prática sobre Escultura Social, um momento onde possamos experimentar brevemente do uso da sinergia para trabalhos em conjunto. Juntos podemos discutir idéias de como criar uma agri-cultura-alimentar e também de como podemos fazer do mundo uma obra de arte!
Mesa redonda ABA, ANA, REGA com Selvino Heck (acessor Gilberto Carvalho, MDA)
Continuidade e Fortalecimento da REGA e dos grupos iniciantes
Heitor Mancini Teixeira (GAO – Grupo de Agricultura Orgânica e Agroecologia)
Oficina para conversar sobre o futuro da REGA no sentido de dar continuidade e fortalecer a Rede. Serão utilizadas metodologias participativas baseadas nos princípios do Dragon Dreaming.
Criação Colaborativa de Projetos (Dragon Dreaming)
Xaba (Juliherme Piffer)
Dragon Dreaming é um sistema integrado e um método completo para a realização de projetos criativos, colaborativos, participativos e sustentáveis. O método dá suporte a indivíduos, organizações e comunidades para co-criarem, de maneira altamente eficaz, projetos bem-sucedidos a partir de seus sonhos e visões coletivas.Na parte teórica da oficina serão abordados conceitos, princípios e valores do Dragon Dreaming, origem, desenvolvimento, método e sua finalidade. Na parte prática, @s participantes serão encorajad@s a apresentar seus projetos para serem co-criados, planejados e desenvolvidos pelos próprios participantes de forma colaborativa com o auxílio do facilitador.
Grupos de Consumo: alternativas à spráticas de mercado de alimentos dominantes através da autogestão para o consumo
Paquê Viola e Mariana Reinach – Comerativamente – Grupo de Consumo
A proposta desta oficina é de fazer uma reflexão acerca do que motiva a criação um grupo de consumo numa perspectiva agroecológica, os temas gerais que envolvem a esfera do consumo na sociedade, suas relações com o modelo de agricultura e modo de vida na modernidade. Também serão trabalhados os desafios que surgem com a prática do grupo de consumo a depender de seus objetivos, condições e contexto em que está inserido.
Metodologia:Rodada de apresentação geral, incluindo apresentação do grupo Comerativamente.
Dinâmica de word café com a questão central geradora “o que motiva fazer um grupo de consumo?”, com as mesas de discussão divididas em subtemas relacionados a esta pergunta central.
Exercício de criação e planejamento de grupo de consumo a partir de cenários (contextos socioespaciais / ambientais) criados a partir elementos trazidos pelas mesas de discussão da dinâmica word café.
Compartilhamento de ferramentas de gestão utilizados pelo grupo Comerativamente às pessoas interessadas em montar seu próprio grupo.